A profissão farmacêutica se refere à genética em vários ramos de sua área, e a farmacogenética é uma delas. Segundo a Professora Maria Antonia Malajovich ‘’a famacogenética estuda as diferenças genéticas que permitam prever diferentes respostas a um medicamento (porque enquanto algumas pessoas reagem bem aos remédios, outras quase vão a óbito), as chances de um paciente receber a medicação adequada, na dose certa[1]’’.
E a farmacogenética entra na busca por diminuir o sofrimento das pessoas e por um tratamento mais rápido e eficiente, levando pesquisadores a detectarem tratamentos para doenças que possam ter origem genética, como o tabagismo.
O tabagismo é um dos vícios mais comuns na sociedade. Apesar de saberem dos riscos a saúde que correm ao se envolverem com essa droga, muitas pessoas acabam viciadas e largar essa dependência torna-se difícil. Há quem entre nesse vício por imitação a outros, pressão de amigos na adolescência, ou por um novo motivo: descendência genética.
‘’Atualmente há consenso que o peso da herança genética para iniciação, uso regular de tabaco e dependência nicotínica sejam da ordem de 75%, 80% e 60%, respectivamente. Além disso, cerca de 40% a 60% das diferenças individuais na capacidade de cessação do tabagismo está vinculada a características genéticas. São todas estimativas com cifras muito altas’’, diz o Dr. Chatkin, da PUC-RS[2]. O Professor Joab Trajano, vice-diretor do IQ, explica que ‘’vários polimorfismos genéticos, estão relacionados a fatores como: propensão ao início do tabagismo, intensidade do consumo de tabaco, grau de dependência à nicotina e tendência a recaídas’’[3]. Um exemplo de pesquisa é a do próprio Professor Joab Trajano, onde ele tenta descobrir e ter certeza de que a alta expressão do gene MAOA nos alelos está relacionada com o maior consumo de cigarros.
Outro exemplo de estudo, envolvendo a análise genética de fumantes, indicou que os indivíduos com o polimorfismo OPRM1 Asp40, tiveram maiores taxas de sucesso, menos sintomas de abstinência e menor ganho de peso em relação ao grupo tipo Asn40. Além disso, responderam melhor a adesivos do que à reposição de nicotina via spray. Portanto, estes indivíduos aparentemente poderiam obter resultados mais favoráveis se tratados por adesivos, nesta dosagem e por mais tempo. Este é um dos primeiros estudos mostrando interação de genótipos com apresentação de fármacos e com a dose a ser utilizada[4].
A farmacogenética já está presente em países como os Estados Unidos e o Reino Uindo. No Brasil, havia uma rede de farmacogenética em criação desde 2002. Além do tratamento do tabagismo ela pode achar a cura para outras doenças, como a pressão arterial, a epilepsia e doenças cardiovasculares. Com o desenvolvimento desses estudos a dor das pessoas diminuíra e cada um poderá ter um tratamento ajustado para as suas necessidades.
Bibliografia/Webgrafia
- [1] A influência da genética na dependência tabágica e o papel da farmacogentética no tratamento do tabagismo. São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006000600016&lang=pt> Acesso em: 15/10/2010.
Artigo sobre o tabagismo que vem sendo associado a poliformismos genéticos e a busca por um tratamento mais rápido e eficaz.
- [2] Farmacogenética: o medicamento certo para o paciente certo. São Paulo, 2004. Disponível
em: <http://www.ghente.org/temas/farmacogenomica/artigos_kurtz.htm> Acesso em: 15/10/2010.
Entrevista com o coordenador de pesquisas do INCA, relatando sobre a farmacogenética no tratamento do tabagismo.
- [3] Fórum em revista – Genética e Tabaco. Março, 2009. Disponível em: <http://groups.google.com/group/forum-comissao-tabagismo-sbpt/web/frum-em-revista---gentica-e-tabaco-maro-09---dr-chatkin?pli=1> Acesso em: 16/10/2010. Entrevista com um pesquisador, informando sobre a influência da genética no tabagismo e as linhas de pesquisas.
- [4] Um vício na mira da farmacogenética. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=070&codigo=2> Acesso em: 16/10/2010.
Artigo sobre pesquisas que analisam genes e tentam descobrir a propensão das pessoas a iniciar o tabagismo.
E a farmacogenética entra na busca por diminuir o sofrimento das pessoas e por um tratamento mais rápido e eficiente, levando pesquisadores a detectarem tratamentos para doenças que possam ter origem genética, como o tabagismo.
O tabagismo é um dos vícios mais comuns na sociedade. Apesar de saberem dos riscos a saúde que correm ao se envolverem com essa droga, muitas pessoas acabam viciadas e largar essa dependência torna-se difícil. Há quem entre nesse vício por imitação a outros, pressão de amigos na adolescência, ou por um novo motivo: descendência genética.
‘’Atualmente há consenso que o peso da herança genética para iniciação, uso regular de tabaco e dependência nicotínica sejam da ordem de 75%, 80% e 60%, respectivamente. Além disso, cerca de 40% a 60% das diferenças individuais na capacidade de cessação do tabagismo está vinculada a características genéticas. São todas estimativas com cifras muito altas’’, diz o Dr. Chatkin, da PUC-RS[2]. O Professor Joab Trajano, vice-diretor do IQ, explica que ‘’vários polimorfismos genéticos, estão relacionados a fatores como: propensão ao início do tabagismo, intensidade do consumo de tabaco, grau de dependência à nicotina e tendência a recaídas’’[3]. Um exemplo de pesquisa é a do próprio Professor Joab Trajano, onde ele tenta descobrir e ter certeza de que a alta expressão do gene MAOA nos alelos está relacionada com o maior consumo de cigarros.
Outro exemplo de estudo, envolvendo a análise genética de fumantes, indicou que os indivíduos com o polimorfismo OPRM1 Asp40, tiveram maiores taxas de sucesso, menos sintomas de abstinência e menor ganho de peso em relação ao grupo tipo Asn40. Além disso, responderam melhor a adesivos do que à reposição de nicotina via spray. Portanto, estes indivíduos aparentemente poderiam obter resultados mais favoráveis se tratados por adesivos, nesta dosagem e por mais tempo. Este é um dos primeiros estudos mostrando interação de genótipos com apresentação de fármacos e com a dose a ser utilizada[4].
A farmacogenética já está presente em países como os Estados Unidos e o Reino Uindo. No Brasil, havia uma rede de farmacogenética em criação desde 2002. Além do tratamento do tabagismo ela pode achar a cura para outras doenças, como a pressão arterial, a epilepsia e doenças cardiovasculares. Com o desenvolvimento desses estudos a dor das pessoas diminuíra e cada um poderá ter um tratamento ajustado para as suas necessidades.
Bibliografia/Webgrafia
- [1] A influência da genética na dependência tabágica e o papel da farmacogentética no tratamento do tabagismo. São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006000600016&lang=pt> Acesso em: 15/10/2010.
Artigo sobre o tabagismo que vem sendo associado a poliformismos genéticos e a busca por um tratamento mais rápido e eficaz.
- [2] Farmacogenética: o medicamento certo para o paciente certo. São Paulo, 2004. Disponível
em: <http://www.ghente.org/temas/farmacogenomica/artigos_kurtz.htm> Acesso em: 15/10/2010.
Entrevista com o coordenador de pesquisas do INCA, relatando sobre a farmacogenética no tratamento do tabagismo.
- [3] Fórum em revista – Genética e Tabaco. Março, 2009. Disponível em: <http://groups.google.com/group/forum-comissao-tabagismo-sbpt/web/frum-em-revista---gentica-e-tabaco-maro-09---dr-chatkin?pli=1> Acesso em: 16/10/2010. Entrevista com um pesquisador, informando sobre a influência da genética no tabagismo e as linhas de pesquisas.
- [4] Um vício na mira da farmacogenética. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=070&codigo=2> Acesso em: 16/10/2010.
Artigo sobre pesquisas que analisam genes e tentam descobrir a propensão das pessoas a iniciar o tabagismo.
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